São tantas as máculas deste solo,
Espaços retalhados ao descaso ...
No chão buracos de uma rotina velha e nova;
Ostensiva e rápida de mais pra nos parar;
São tantos os sonhares deste solo...
Todos os caminhos levam a Roma?
Inventam mil bordões e frases. Será?
Vênus e Vemos o que nada sabemos reclamar;
E essa posição é clara. Nossa disposição: escura.
São tantos afezeres corriqueiros;
São muitas as taferas desta escola;
Enfim, a vida ensina ou apavora?
Meu Deus! Onde foi que eu errei?
O meu, o seu, os nossos pais isto diriam;
Se tão somente vissessem o que fingimos não notar.
Caí chuva, vão anos, papel e lixo impessoal. “Da nada não”
Índios são seres selvagens ou nunca fomos cívicos?
Ví um menino correndo na escória montouro: “Da nada não”
Índios são seres selvagens ou nunca somos límpidos?
São tantas mazelas desta terra, tanto do hoje pra depois.
Meu muro caiu no demagogo mar da indiferença e sucumbiu
Ocasião em que resolvo acordar. Vem de vertical comigo?
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