Pare. Um suspiro e pare.
Ouça os passos gemidos;
Romper o arrastar prisão sem chave.
Pare. Veja nossa flor murchar,
Em gotas de grito e olhe.
Olhe estas mãos manchadas de medo.
Viu? Ouviu? Parou? Silêncio. Psiu...
Sinta o cheiro fético que perfuma,
A causa esquecida que nunca lembrada
Senta e encena no palco vil dos desgraçados.
Ande, vamos. Ande pra varrer o sangue nas escadas
Pra estancar a alma violada e os sepúlcros caiados.
Anda, pelo amor de Deus. Anda.
Vão morrer estas semestes por um produtor insâno?
Ande, Anda. Não, não. Voe na divisão dos abismos
Que abertos são, fétidas feridas de vergonha.
Desfiguras e sem perfil próprio, esconde-escondem
Suas vidas neste jogo real demais pra ser mentira.
Enquanto risco e tu lês;
Milhares de milhares destas rosas são:
Vítimas da sorrateiras "sorte" do adeus,
do desejo, da sociedade minha e sua.
Estanque o câncer animal jardinado
E dê a sua psique vindoura a chance mínima
De brotar, ainda que sobre pedras, frias e calculistas.
Michael Wendder - Direitos reservados
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