Começar de novo



Segure minha mão bem forte;
Enquanto ecoa neve do outeiro;
E solte o jeito tenso de seguir avante;
Degraus abaixo desta escada rolante.
Crescer humano é morrer mortal;
Em todas mundanas e envaidecidas paixões.
O tempo não para. Mas, muda de rumo,
De estágio, de deus e de religião.
Os profetas destes atos hoje;
Que gravuras nos marcam à face;
São nós travestidos e fartos.
São nós transviados e gratos.
Aperte minhas mãos de tal sorte;
Que a morte aparte o "tal".
Sendo o mal à eloquência de Esopo
Tens travessos de açucar e farra.
Por fim, para o início, me sigas
Aqui, logo ali, bem de perto dos caracteres
Do ponto final de seus esteriótipos.
Começar de novo?
Segure minha mão e bem forte. Aperte mesmo. Mas,
Não se esqueças do calor das suas.

Michael Wendder - Direitos reservados

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