Devaneios?


Chama minha alma à loucura;
E queima à flâmula que flutuando
Caminha à despertar esse oráculo.
Atenda sempre a voz do ermo;
E foge das entranhas naus da cura.
Sem medo ou pressões latentes;
Retorne a ligação depressa; rápido, vai!
Logo que der tom o pulso que resguarda este herege
É tenso estar no cárcere da liberdade;
Preso na ausência da convicção
E morto numa existência vazia de porquês.
Chama estas linhas sem Estado;
De tudo quanto temes ou mitigas:
De rosa, de amor, de pobre, de gente...
Chama de louco? Esta, posta está e sua, queima?

Michael Wendder - Direitos Reservados

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