Bebo pra esquecer as mágoas de um amor pequeno que não soube ter-me
Ou de uma saudade grande que nunca foi minha (...)
Ah, sim, eu bebo. Bebo porque tenho sede de ver
a tua alma saciada na minha agonia
E o teu pranto secar nos tantos rios que tu me fez partejar
Bebo, bebo e beberei hoje e sempre até que
não tenha mais o que beber ou que chorar
Té que não haja mais o que soluçar, te não haja mais o que pedir
Eu hei de beber todos os soluços que ainda hei de soluçar um dia
Mas uma coisa é certa: Não mais patinarei
Por fim, eu bebo mesmo, e não vou usar de versos pra esconder
Que tu já eras e que bebo, bailo, bebo, bailo e bebo mesmo, sem pudores
Essa embriaguez mental de um ser ébrio desalinho
Michael Wendder - Direitos Reservados ao autor
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